Núcleo do Teatro do Oprimido do Fórum Itaboraí

Com o objetivo de dar continuidade ao processo de aprendizagem da Metodologia de Teatro do Oprimido (TO) durante o período de pandemia, o Núcleo de Teatro do Oprimido do Fórum Itaboraí, utilizando a árvore metodológica do T.O., propôs ao grupo de jovens que, a partir da estética do Oprimido, fizessem uso da palavra e da imagem para criação de uma história coletiva que contasse, de acordo com suas visões, como a nova realidade de afastamento social influenciava a vida na comunidade onde vivem. O grupo então decidiu criar coletivamente um Gibi para contar essa história. Clique na imagem abaixo para acessar o material.

 

 O Teatro do Oprimido (TO) é uma metodologia teatral criada pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal com o objetivo de democratizar os meios de produção teatral e de proporcionar a transformação política e social das condições opressivas vivenciadas pelas camadas mais desfavorecidas da população. Com a utilização de um arsenal de jogos e técnicas e a partir de representações artístico-teatrais, um grupo comunitário de atores apresenta a realidade opressora vivenciada por eles.

Com a identificação desta opressão, busca-se promover um diálogo-teatral da problematização e/ou das questões sociais, com o intuito da transformação dessa realidade. Através do teatro-fórum se dialoga com os espect–atores (público atuante). Em uma relação participativa a plateia é estimulada a entrar em cena e propor uma reflexão de possíveis caminhos na busca de uma solução do problema apresentado. Ao estimular, dialogar e promover reflexões entre os participantes, sobre um problema político-social, os presentes trazem ideias sobre possíveis caminhos de solução do problema apresentado. Compreende-se também que o TO estimula os participantes no exercício de uma cidadania mais atuante.

Com objetivo de fomentar o desenvolvimento e o aprofundamento dessa técnica, como expressão artística e também como instrumento de mobilização e conscientização social e comunitária, a primeira etapa deste projeto foi a formação de um núcleo de Multiplicadores de TO, responsável por difundir as técnicas de TO, criar e apresentar espetáculos de teatro-fórum (técnica de TO), mediar o diálogo entre atores e plateia (espect-atores), em diversas comunidades de Petrópolis, abordando questões sociais locais vivenciadas por elas e trazidas pelos participantes (grupo comunitário de TO). Muitas dessas questões são identificadas pela equipe técnica que atuou e atua nas comunidades, no âmbito dos projetos de Trabalho Técnico Social - TTS e Diagnóstico Rápido Participativo da Saúde – DRP, em cooperação com a Prefeitura Municipal de Petrópolis.

O TO no Fórum Itaboraí/Petrópolis se iniciou em agosto de 2017. No período de 31 de julho a 14 de agosto, houve uma chamada pública aberta a interessados em participar das oficinas de formação e multiplicação em TO, para construção do Núcleo do Teatro do Oprimido do Fórum Itaboraí. A chamada gerou a formação de uma turma de 49 inscritos. As atividades compreendem dois encontros semanais de 8 horas para a formação dos multiplicadores que atuarão, prioritariamente, nas oito áreas de implementação do projeto ESF como indutor da gestão participativa intersetorial.

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